Não há outra palavra para descrever o memorável espetáculo Cruel, em cartaz no Teatro João Caetano (RJ).
Aos simpatizantes ou para quem não tem a menor intimidade com o ballet (cambré, tour en l'air - santo google!!!), simplesmente vai se render à interpretação do corpo de dançarinos da Companhia de Deborah Colker.
Movimentos tenebrosos e artisticamente plásticos (se é que posso dizer isso), traduzem o enredo da peça. O sincronismo nas coreografias arrojadas, muito bem elaboradas e ensaidas (os atores ensaiam cerca de 7h diárias), dá uma sensação de perfeição, de que nasceram para fazer isso.
A interpretação dos dançarinos impresiona. Expressão corporal é nada ou muito pouco para o que apresentaram diante da gigantesca mesa (que deu um show à parte), que parecia comandar as ações e demarcações de tempo entre uma cena e outra, arebatando a atenção do público.
O banho de sensaualidade dos atores/atrizes também não fica a desejar. Belos e admiráveis corpos fizeram a diferença nessas demonstrações cruéis de perversidade, maldade e conflitos nas relações, que leva o espectador a uma interpretação única.
Como diz a Pitty, aproveitei cada segundo, antes que aquilo ali se tornasse uma tragédia.
O segundo ato trazia os reflexos da alma, da sensibilidade e da percepção dos movimentos delineados especialmente para atravessar os espelhos, numa lembrança que o homem pode. Quase tudo. Até mesmo ver o seu outro lado. Perfeito, maléfico, instigador. Excelente trabalho do Gringo Cardia.
A desejar mesmo ficou o áudio em alguns momentos, que poderia ter sido mais limpo, porém não manchou a leitura geral do espetáculo.
Mais que recomendado, é obrigatório. Para quem ama ou não o balé.
Aos simpatizantes ou para quem não tem a menor intimidade com o ballet (cambré, tour en l'air - santo google!!!), simplesmente vai se render à interpretação do corpo de dançarinos da Companhia de Deborah Colker.
Movimentos tenebrosos e artisticamente plásticos (se é que posso dizer isso), traduzem o enredo da peça. O sincronismo nas coreografias arrojadas, muito bem elaboradas e ensaidas (os atores ensaiam cerca de 7h diárias), dá uma sensação de perfeição, de que nasceram para fazer isso.
A interpretação dos dançarinos impresiona. Expressão corporal é nada ou muito pouco para o que apresentaram diante da gigantesca mesa (que deu um show à parte), que parecia comandar as ações e demarcações de tempo entre uma cena e outra, arebatando a atenção do público.
O banho de sensaualidade dos atores/atrizes também não fica a desejar. Belos e admiráveis corpos fizeram a diferença nessas demonstrações cruéis de perversidade, maldade e conflitos nas relações, que leva o espectador a uma interpretação única.
Como diz a Pitty, aproveitei cada segundo, antes que aquilo ali se tornasse uma tragédia.
O segundo ato trazia os reflexos da alma, da sensibilidade e da percepção dos movimentos delineados especialmente para atravessar os espelhos, numa lembrança que o homem pode. Quase tudo. Até mesmo ver o seu outro lado. Perfeito, maléfico, instigador. Excelente trabalho do Gringo Cardia.
A desejar mesmo ficou o áudio em alguns momentos, que poderia ter sido mais limpo, porém não manchou a leitura geral do espetáculo.
Mais que recomendado, é obrigatório. Para quem ama ou não o balé.
SERVIÇO
Cruel
De 13 de março a 5 de abril - quinta a sábado, às 21h. Domingos, às 18h.
Teatro João Caetano - Praça Tiradentes, s/n - Tel: (21) 2332-9257
Ingressos: R$ 20 (plateia) e R$ 10 (balcão simples).
Fontes: Secretaria de Comunicação Social do Estado do Rio
http://www.nabaladabh.com.br/site/modules/FCKeditor/Upload/Image/2008/Abril/29/Cia.Deborah-Colker-ft3.jpg http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/sesc/images/2008/deborah_colker_topo.jpg