quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sobre ontem

Ensaiando (tentando, com a nova ortografia. "Maleditos" lusófonos!!! Adooooooooooro "misturas" de línguas)
Ontem foi feriado na cidade onde trabalho. Folguei. Folguei não. Apenas não trabalhei.
Passei o dia com a Lê. Tínhamos a comemorar uma data especial (ADUAS), afinal, há 2 anos a nossa história começou.
Nossa, que história! Bem, não vou falar agora sobre ela. Quem sabe um dia...
A começar pelo café da manhã, misto quente com chá de camomila. Será que era uma previsão do dia que viria? Camomila às 8 da matina é dose! Mas tudo bem, eu supero, rs. Afinal, de que adianta acordar à madrugada e malhar feito um condenado por apenas 20 minutos diários se não para manter a saúde em dia e o corpinho sarado? (se eu pudesse, por um dia...)
Após longa sessão de fazer nada, além de fuxicar a vida alheia seja através das lentes da Globo (vulgo BBB9) ou de um orkut aqui e outro ali, resolvemos sair (com horário marcado), prontamente abertos a receber os puxões de orelha que estavam por vir (a Lê adooooooooooora visitar médicos, rs. E o esporro era pra ela, eu fui apenas de plateia).
Visitar médico não é um programa de índio tão ruim. Poderia ser pior, quando não se é o freguês, ops, o paciente da vez. A companhia estava agradável. Ela estava ao meu lado, quer coisa melhor? (Antes de me matar amiga... olha o coração, rs).
Receitas, triglicerídios, uma vez ao dia, dieta, 12 em 12h, são sintaxes típicas de consultórios médicos contemporâneos. E ratificá-las é mais do que apenas acenar com a cabeça concordando (mesmo que por dentro ocorra o contrário). Parece que assina-se um atestado de vida, de responsabilidade sobre o domínio dela, carregando a “responsa” de cumprir à risca las recomendaciones do senhor doutor.
Passada essa etapa, doidos para assistir a um filme e comer, que é o melhor para poder crescer, despencamo-nos de Icaraí para o shopping a fim de pegar a sessão vindoura. Nada feito. Chegamos “dopo” do horário da sessão. Fomos ao Outback, que por sinal estava muuuuuito aconchegante, e vou te contar, ô lugarzinho "felomenal" . A costelinha de porco estava como sempre, maravilhosa, com refis de coca zero intermináveis. Isso sem contar a sobremesa que estava divina, que é o marco da grã-despedida dos famigerados doces que tanto assombram o médico a cada exame conferido, e que por causa disso (sim, porque o médico não vai ficar sem dormir por causa disso) estão terminantemente proibidos, se quiser assistir à próxima queima de fogos de Copacabana :)
Muitos assuntos colocados em dia, nossa vida repassada de novo em alguns momentos, e uma saída triunfal da casa de onde o desejo de permanecer é infindável, onde a vontade de voltar a saborear o delicioso cardápio é constante e é fato que isso acontecerá. Com a resistência aos doces, claro, rs.
Ao chegar no cinema onde assitimos “Se eu fosse você 2”, continuação da comédia romântica de Daniel Filho, assistida por mais de 1,5 milhão de pessoas (sério mesmo, tô fazendo merchan do filme?!) constatei que o cinema brasileiro é, de fato, crescente. A sala estava com os seus 221 lugares ocupados e o overbook de ingressos foi constatado. Pessoas de todas as partes minavam pelo ladrão da sala (exagero, mas nem tanto). Pela primeira vez vi um lanterninha em ação (tá, não esculache o blogueiro aqui). Não sou cinéfilo, gosto de cinema, muito. Mas geralmente as minhas sessões são às segundas, ou em dias em que o cinema está vazio. Tudo bem que às vezes a fila de compra dos ingressos está infernal, mas as sessões não.
Anyway...
O filme estava legal, gostei de algumas tomadas. O talento de Glória Ramos e Tony Pires é incontestável. Os caras são bons, assim como eu (adooooooooooro humildes). A trilha sonora está perfeita. “Ah! se eu fosse você, eu voltava pra mim” pareceu-me inédita, embora a Lê dissesse que essa versão é a original. Alguém me passe a música, por favor?!
Com todas essas percepções, preferi o primeiro. Creio que pela novidade, originalidade. Espero que “Se a vovó fosse o vovô” (ou vice-versa) faça-me rir mais.
Entenda, não sou nenhum Wilker, que, aliás, penso que se “acha demais” em alguns momentos ao falar de cinema. Gosto não se discute. Se eu gostei ou não de “Serpentes a bordo” (muuuuuito trash), dane-se, rs. O fato é que, enfim, o cinema brasileiro pouco a pouco melhora nessa categoria. Quem sabe um dia teremos uma cidade brasileira grafada como logo de grandes produções mundiais?

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